Arcos de Acesso

Os arcos foram erguidos ao sul e ao norte da Avenida Osvaldo Aranha. Eles demarcavam os limites da cidade na década de 1950. Feitos de cimento armado, eles foram revestidos inteiramente de cristais de rochas, pedras variadas e semipreciosas, todas extraídas do subsolo veranense. A distância dos dois são de 1.100m, a medida de extensão das primeiras colônias italianas (terras oferecidas aos imigrantes italianos na sua chegada ao Brasil).

Nos Arcos está escrito “Bem vindo amigo” para quem chega a Veranópolis e “Feliz viagem amigo”, para quem está saindo da cidade. Na época, os jornais da capital do estado publicaram sua fotografia. Pessoas elogiam a construção. Prefeitos de outras cidades do estado vieram para cá com a intenção de ter uma inspiração para construir em suas cidades.

O cientista Dr. José M. Fuster dirigiu-se a Veranópolis com o único objetivo de analisar a grande variedade de minerais encontrados no subsolo Veranense com o fim de averiguar seu valor científico. O ilustre cientista surpreendeu-se com o grande número de pedras raras mostradas e disse, em sua opinião, que esses Arcos, “são verdadeiros museus geográficos”. São as seguintes as impressões que deixou o Dr.: “[...] As ágatas, calcedônias, quartzos, mentistas, zelitos, e tantas outras variedades de minerais encontrados no subsolo do município estão ali expostas ao ar livre em exemplares de tal perfeição e tal beleza, que seriam invejadas pelos mais célebres museus de ciências naturais de todo mundo.[...] Eu, não duvido que isto será motivo para que o nome de Veranópolis seja conhecido em todo mundo, como um centro famoso pela beleza de seus minerais...”.

Com a ampliação da cidade e ocupação dos espaços urbanos, os arcos não estão mais demarcando os limites da cidade, mas se encontram na região central e simbolizam a prosperidade e longevidade dos Veranenses.

Os arcos são tombados pelo município por fazerem parte do patrimônio histórico-cultura da cidade.